> Vou me arriscar a escrever sobre Glee. Digo arriscar porque parece que qualquer um nascido em meados de 1995 adora essa série, o que me torna uma espécie de carrasco ao falar mal do musical. Prometo ir com calma. Entendo quem gosta de musicais, eu mesmo tenho minha cota de admiração pelo gênero, Mamma Mia, Molan Ronge, Sweeney Todd, e tantos outros, mas Glee parece desonrar a categoria, ou tenta trazer o estilo para uma geração juvenil que não canta, dubla. As personagens são afrontas aos estereótipos marcados por grande parte das séries norte-americanas, devo confessar, uma espécie de 90210 às avessas, trazendo líderes de torcida obesas e homossexuais orgulhosos, mas nada disso compensa escutar grandes composições como It’s my Life e Dancing in the rain editadas, reinterpretadas, e jogadas no liquidificador junto com hits perecíveis de Rihanna e Lady GaGa.
Publicado na edição 048 do jornal Manchete do Vale de Itajaí em 24 de junho de 2011
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